OS FILHOS DE AL-MAHJAR: A LITERATURA ・ABE-AMERICANA COMPLETA UM S・ULO

Elmaz Abinader

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Se a vida e energia de uma literatura s・ determinadas pela atividade que a rodeia, a literatura ・abe-americana est?experimentando um renascimento.

Nesta atual atmosfera nos Estados Unidos, de apreciar e celebrar a literatura de cultura e imigra艫o, muitos sentem que "descobrimos" a voz dos ・abes americanos. O surgimento de revistas e jornais que destacam a cultura ・abe-americana, a grande quantidade de organiza苺es que aborda a imagem e a identidade ・abe-americana, o acesso a "web sites" e mecanismos de busca especializados nos escritos dos ・abes americanos, as antologias e impress・s que re・em vozes de ・abes americanos, as confer・cias que possuem como temas centrais escritores ・abes americanos e as convoca苺es que enfatizam as obras de escritores e artistas ・abes americanos criam a sensa艫o de que a literatura ・abe-americana ?algo que acabou de emergir; que ela descobriu a Am・ica e que a Am・ica descobriu os escritores ・abes americanos. N・ ?este o caso. A tradi艫o liter・ia ・abe-americana remonta aos primeiros anos do s・ulo XX e continua a florescer.

A literatura dos ・abes americanos encontra-se nos programas de cursos de literatura ・nica, literatura de imigra艫o e vozes multiculturais. Os estudantes dos Estados Unidos e de outros pa・es est・ compilando bibliografias de literatura ・abe-americana e escrevendo disserta苺es sobre a identidade liter・ia de escritores ・abes americanos.

Muitos acreditam que esta forte presen・ da literatura ・abe-americana ?parte da ascens・ da "literatura ・nica" nos Estados Unidos na d・ada de 1970, ou seguiu-se a ela. Os escritores dos mundos hispano-americano, nativo americano, asi・ico-americano e afro-americano emergiram, acompanhados em menor grau pelos escritores ・abes americanos. O que permaneceu em grande parte sem reconhecimento na d・ada de 1970 foi que os ・abes americanos estiveram entre os primeiros escritores imigrantes a organizar e obter reconhecimento como for・ liter・ia pela ampla comunidade liter・ia dos Estados Unidos.

Um desses primeiros contingentes, criados na d・ada de 1920, foi conhecido como Al Rabital al Qalamiyah, ou a Liga de Escritores de Nova Iorque. Esta organiza艫o, mais conhecida como Al-Mahjar, ou "poetas imigrantes", comp・-se de escritores do L・ano e da S・ia que freq・ntemente escreviam em ・abe e contavam com a colabora艫o de tradutores dos seus trabalhos. Ameen Rihani, Gibran Khalil Gibran, Mikhail Naimy e Elia Abu Madi foram as principais figuras desse per・do e s・ freq・ntemente creditados pelo desenvolvimento do interesse pela literatura dos imigrantes de forma geral.

Enquanto Gibran ?mais familiar para os leitores norte-americanos, Ameen Rihani ?considerado por todos o "pai da literatura ・abe americana". Suas contribui苺es viajaram em ambas as dire苺es. Devoto da obra de Walt Whitman e do estilo de versos livres, ele cantou a si pr・rio e ?sua Am・ica em grande parte da sua obra. O mais celebrado ?o seu romance The Book of Khalid (1911), escrito em versos, que lidou diretamente com a experi・cia de imigrante. Al・ de ser escritor, Rihani foi tamb・ embaixador, viajando entre a sua p・ria no L・ano e os Estados Unidos, trabalhando pela independ・cia dos otomanos enquanto desenvolvia uma vida liter・ia nos Estados Unidos. Al・ disso, ele introduziu o verso livre ao c・one po・ico tradicional e cheio de f・mulas dos ・abes j?em 1905, o que ajudou a manter Rihani como figura importante na sua terra natal.

Durante a vida de Rihani, a vida liter・ia dos ・abes americanos ganhou for・. O primeiro jornal em idioma ・abe, Kawkab Amerika, foi fundado em 1892; em 1919, 70.000 imigrantes apoiaram nove jornais em l・gua ・abe, muitos dos quais di・ios, incluindo o central e popular El-Hoda. Mas a publica艫o mais importante dessa ・oca em termos da evolu艫o liter・ia dos ・abes americanos foi a publica艫o Syrian World. Aqui, os mais celebrados escritores do in・io do s・ulo XX publicavam pe・s teatrais, poemas, hist・ias e artigos. O mais celebrado de todos era Gibran Khalil Gibran, que um dia tornou-se um dos mais populares escritores dos Estados Unidos.

Embora muitos estudiosos achem a obra de Gibran profundamente filos・ica e elementar, na sua ・oca ele teve a companhia dos grandes membros da literatura dos Estados Unidos (entre eles, o poeta Robinson Jeffers, o dramaturgo Eugene O'Neill e o romancista Sherwood Anderson. A obra de Gibran, The Prophet, foi destaque de vendas do seu editor por mais de meio s・ulo e, em muitas avalia苺es, o segundo livro mais comprado nos Estados Unidos depois da B・lia. Gibran e outros membros da Liga de Escritores liberaram os escritores ・abes americanos de sua auto-consci・cia, abrangendo t・icos diferentes da experi・cia de imigra艫o. Como dramaturgo, romancista, artista e poeta, ele inspirou outros escritores, m・icos, artistas e mesmo o Congresso norte-americano, que estabeleceu a cria艫o do Jardim de Poesia Memorial Khalil Gibran em Washington D. C., dedicado pelo presidente George Bush em 1990 ?celebra艫o da influ・cia de Gibran e a temas universais.

Mas, se Gibran e Rihani foram celebrados com popularidade e honras, outros membros do grupo Al Rabital original, entre eles Mikhail Naimy e Elia Abu Madi, n・ atingiram seu merecido reconhecimento nos Estados Unidos, embora Naimy tenha sido um dia indicado para o Pr・io Nobel de Literatura. Dramaturgo, escritor de fic艫o, jornalista e poeta, ele era politicamente temperamental durante seus dias na Liga dos Escritores, definindo padr・s contra a superficialidade e a hipocrisia na literatura. Freq・ntemente mencionado nas p・inas do The New York Times, seus trabalhos mais conhecidos s・ sua biografia de Gibran Khalil Gibran e The Book of Mirdad, escrito ap・ seu retorno ・ filosofias orientais em busca de conforto e orienta艫o em 1932. Embora sua poesia fosse escrita nos Estados Unidos, ela nunca foi traduzida para o ingl・, exceto em antologias, tais como Grape Leaves, A Century of Arab American Poetry (1988), editado por Gregory Orfalea e Sharif Elmusa.

De forma similar, Elia Abu Madi nunca foi traduzido, embora tenha sido considerado o mais capaz e sublime dos escritores do Al-Mahjar. Seus temas inclu・m temas do amor at?a guerra. Como os demais escritores do seu grupo, ele foi fortemente filos・ico e pol・ico, mas Madi e os demais escritores da Liga dos Escritores n・ se justificavam nem se explicavam como ・abes para a audi・cia norte-americana. Embora muitos artigos no mundo s・io abordassem temas norte-americanos, na maior parte das vezes em vis・ positiva, os trabalhos desses escritores pesavam para o lado da universalidade. Quase todos os escritores escreveram em ・abe, embora eles fossem lidos al・ dos seus c・culos.

A Liga dos Escritores se esvaiu at?desaparecer, na d・ada de 1940. Os escritores ・abes, tanto imigrantes como filhos de imigrantes, n・ se reconheceram como grupo e n・ escreveram muitas vezes sobre heran・ ou cultura. Uma aparente exce艫o ?Syrian Yankee, romance escrito em 1943 pelo s・io-americano Salom Rizk, uma hist・ia de imigrante com o tom sugerido de assimila艫o e aceita艫o.

Durante os anos do final da d・ada de 1940 at?o in・io da d・ada de 1980, houve pouca identifica艫o dos escritores com respeito ?sua situa艫o como ・abes americanos. Entretanto, nesse per・do de transi艫o, surgiram fortes poetas independentes. Samuel John Hazo, D.H. Melhem e Etel Adnan destacaram-se inicialmente como escritores independentes de classifica艫o ・nica, vestindo posteriormente o manto da identidade ・abe-americana. Hazo, fundador e diretor do F・um Internacional de Poesia da Universidade de Pittsburgh, ?ativo na poesia h?cerca de 30 anos, atuando como mentor de gera苺es de promissores jovens escritores. Em 1993, ele foi nomeado o primeiro Poeta Oficial do Estado da Pensilv・ia. Sua pr・ria obra reflete uma forte conex・ local e a import・cia da observa艫o e imagina艫o. Uma recente antologia, The Holy Surprise of Now: Selected and New Poems (1996), ilustra a abrang・cia e luminesc・cia dos seus quase vinte livros.

Os poetas dessa ・oca n・ foram apenas uma ponte entre as duas gera苺es de mais alta acultura艫o, mas tamb・ liga苺es diretas entre os escritos dos ・abes americanos e o c・one liter・io norte-americano. D. H. Melhem, vencedora do Pr・io Liter・io Norte-Americano, desenvolveu o reconhecimento da import・cia das culturas sub-representadas na literatura norte-americana. Seus estudos cr・icos de escritores afro-americanos, particularmente Gwendolyn Brooks, foram altamente elogiados. Al・ disso, Melhem auxiliou a corrente principal da literatura ・abe-americana, organizando a primeira leitura de poesia ・abe-americana na reuni・ anual da Associa艫o da Linguagem Moderna em 1984. Etel Adnan, cuja reputa艫o ?mais internacional que norte-americana, deu avan・s ?publica艫o da literatura ・abe-americana, criando sua pr・ria editora, The Post-Apollo Press. Sua poesia, fic艫o e reportagem (Of Cities and Women, 1993) centraliza-se no Oriente M・io e nos dist・bios pol・ico-militares, especificamente em Beirute. Em seu romance, Sitt Marie-Rose (1991), ela escreve sobre a separa艫o cultural cruzada contra o pano de fundo da constitui艫o social da pr・ria cidade de Beirute.

Adnan, Hazo e Melhem, juntamente com o verso ir・ico e elegante de Joseph Awad, prepararam o caminho para a gera艫o atual de escritores ・abes americanos, dos quais eles ainda s・ parte importante. Embora identificar-se de acordo com a heran・ cultural n・ fosse comum antes das d・adas de 1970 e 1980, o clima pol・ico e as tend・cias liter・ias come・ram a insistir a respeito. Com o ressurgimento da voz negra americana no final dos anos 1960, outros grupos multiculturais come・ram a exigir lugar na hist・ia e na literatura dos Estados Unidos. Ainda assim, transcorreria mais de uma d・ada at?que os escritores ・abes americanos alcan・ssem essa posi艫o.

A publica艫o catal・ica foi um pequeno volume de poesia, Grape Leaves, editado por Gregory Orfalea em 1982. Antes dessa data, n・ havia nenhuma antologia de versos que reproduzisse temas e sensibilidades similares. Em 1988, as prateleiras das livrarias receberam a antologia expandida por Orfalea e Elmusa, bem como Food for Our Grandmothers: Writings by Arab-American e Arab-Canadian Feminists, editado por Joanna Cadi (1994) e, mais recentemente, Jusoor's Post Gibran Anthology of New Arab American Writing, editado por Khaled Mattawa e Munir Akash (1999). Esses volumes, apoiados por jornais como Al Jadid e a revista Mizna, fornecem abrigo tanto para escritores ・abes americanos que abordam temas culturais e de identidade como para os que n・ o fazem. Essas antologias proporcionam aos leitores e estudiosos um centro de recursos para escritores ・abes americanos, bem como oportunidade de avalia艫o das vozes coletivas.

Esses fatos tornam-se aparentes mediante o exame das antologias ・abes americanas existentes. Primeiramente, a literatura ・abe-americana agora origina-se de escritores cujos antecedentes incluem todos os pa・es ・abes, incluindo o norte da ・rica e o Golfo, ao inv・ de apenas representantes do Levante. Em segundo lugar, os temas da literatura ・abe-americana n・ s・ limitados a quest・s de cultura e identidade, mas s・ extensos e abrangentes. Atualmente, os escritores ・abes americanos v・ al・ das hist・ias e poemas que est・ ligados ?p・ria natal e ?heran・. Suas express・s exploram novas vis・s, relacionadas com os anos passados na viv・cia nos Estados Unidos, e quest・s s・io-pol・icas dom・ticas que afetam sua vida di・ia. Em terceiro lugar, houve sens・el aumento das vozes das mulheres na literatura ・abe-americana, desde a d・ada de 1970 e o advento de Melhem e Adnan. Isso tem sido principalmente parte da tend・cia nacional dos Estados Unidos, desde a ascens・ do movimento das mulheres no final da d・ada de 1960. No rastro de Melhem e Adnan, surgiram muitos outros.

Muitos dos poetas mais fortes nos Estados Unidos, fora de qualquer classifica艫o, possuem origens ・abes. A palestino-americana Naomi Shihab Nye tem sido repetidamente reconhecida como not・el poetisa, escritora de prosa e antologista. ?medida que ela incute senso de cultura nos seus poemas, pode-se muitas vezes referir-se a uma cultura que ela possui, visita ou inventou. Nye escreveu livros para crian・s e reuniu poemas e pinturas de artistas e escritores ・abes de todo o mundo na sua antologia The Space Between Our Footsteps (1998). Outros livros importantes de Nye incluem Never in a Hurry: Essays on People and Places (1996), Benito's Dream Bottle (1995) e Habibi (1997). Parte da compreens・ e da presen・ da literatura ・abe-americana ?resultado de escritores que desenvolveram dom・io de escolaridade para o estudo desse trabalho. Evelyn Shakir, professora da Faculdade de Bentley, abriu os corredores da escolaridade com seu livro Bint Arab (1997), no qual ela oferece retratos, atrav・ de narra苺es pessoais, de mulheres ・abes assumindo o delicado equil・rio entre suas pr・rias tradi苺es culturais e a forma de vida e oportunidades que encontram nos Estados Unidos. Al・ disso, a escritora e poetisa Lisa Suhair Majaj desenvolveu estudos cr・icos do desenvolvimento da literatura ・abe-americana. Em um ensaio que ?tanto hist・ica como politicamente astuto, Majaj sugere que "... n・ necessitamos de fronteiras de identidade mais fortes e mais definitivas, mas sim de uma expans・ e transforma艫o dessas fronteiras. Ao ampliar e aprofundar nossa compreens・ da etnia, n・ estamos abandonando nossas caracter・ticas ・abes, mas dando lugar ?complexidade das nossas experi・cias." Majaj e outros estudiosos, como Loretta Hall e Bridget K. Hall, criadores do exaustivo volume Arab American Biography (1999), seguem a obra de Orfalea e Elmusa ao criar os comp・dios importantes que muitas pessoas t・ como primeiro recurso para a literatura ・abe-americana.

Alguns escritores de origem ・abe-americana obtiveram sucesso al・ das audi・cias mais esot・icas e estudiosas, atrav・ de apelos a leitores comuns. O melhor exemplo atual ?o da s・io-americana Mona Simpson, cujo romance de 1987 Anywhere But Here (a hist・ia de uma m・ solteira irrepreens・el e sua impression・el filha adolescente) foi adaptado por um est・io cinematogr・ico de Hollywood em 1999, estrelado por Susan Sarandon e Natalie Portman. Simpson ?autora de duas hist・ias mais recentes, The Lost Father (1991) e A Regular Guy (1996). Arabian Jazz, de Diana Abu-Jaber (1993), tamb・ foi bem recebido por ampla variedade de leitores. Abu-Jaber n・ se reprime nos seus retratos da vida na comunidade ・abe que sejam ao mesmo tempo auto-destruidores e engra・dos, amargos e nost・gicos. Refrescando a mem・ia, ela mant・ vivas as quest・s de sobreviv・cia. Ao lado de Arabian Jazz, encontra-se Through and Through (1990), uma colet・ea de contos de Joseph Geha que fornece uma vis・ brilhante e apaixonada da comunidade libanesa em Toledo, Ohio, atendendo ao tom auto-ir・ico de Abu Jaber em atmosfera pol・ica ・ vezes tensa.

Fi・s ?tradi艫o ・abe, os poetas contempor・eos da comunidade ・abe-americana escrevem com paix・ e compromisso sobre a sua identidade, vida e cultura, representando muitos estilos e vozes. Elmusa estabelece este ponto em um poema, quando ele implora aos "poetas, cr・icos/membros de outras tribos,/por favor n・ vamos reduzir a poesia/da tribo/a um conjunto de poemas/sobre a tribo". Seu pedido tem sido atendido por muitos poetas ・abes americanos que, como acontece com escritores de diversas tradi苺es culturais diferentes da linha geral, tornam as complexidades de identidade os pontos centrais da sua obra e personagens.

A nova gera艫o est?respondendo aos estilos e preocupa苺es que parecem distantes das ra・es de Gibran e Rihani. Suheir Hammad, por exemplo, em livros como Drops of This Story (1996), reconhece a afinidade entre suas experi・cias e a voz afro-americana. Em Heifers and Heroes (1999), ela evoca uma consci・cia cultural ampla, utilizando um ・one publicit・io, o Homem de Marlboro, para evocar a vida nas ruas internas da cidade. Ela e outros desta nova gera艫o est・ tamb・ mais pr・imos da universalidade de Al Mahjar, em seus experimentos com a palavra escrita e falada, arte vernacular e de apresenta艫o. O registro da palavra falada de Natalie Handal, o campo do nunca, inclui verdades imperme・eis que surgem da obra, espec・icas da hist・ia e particularmente do mundo liter・io contempor・eo, mas com id・as em expans・, algo que era uma especialidade da gera艫o de Al Mahjar. De fato, a palavra falada como forma de arte pode haver sido cara para Gibran, pois ele escreveu pe・s e experimentou com formas que tinham amplo apelo.

Claramente, os poetas ・abes americanos n・ est・ envolvidos em uma tradi艫o de mera rever・cia e nostalgia, nem aderem simplesmente a formas e estilos seguros que lhes permitam ser facilmente classificados. Ao contr・io, eles aparecem em todas as partes, desde leituras abertas ao microfone at?concursos de poesia contempor・ea de caf・ (mais conhecidos como "slams") e as p・inas de respeitadas antologias po・icas e publica苺es liter・ias. Em outubro de 1999, diversos viajaram para Chicago para um evento hist・ico: a primeira Confer・cia de Escritores ・abes Americanos, organizada pelo escritor palestino-americano Ray Hanania, cujo website ?um centro de informa苺es atualizadas sobre a literatura, cultura e pol・ica ・abe-americana.

A literatura dos escritores ・abes americanos continua a evoluir como representa艫o cultural e conquista liter・ia. A nova gera艫o de escritores, que inclui atores da palavra falada e artistas do "rap", aborda quest・s do seu tempo, bem como as preocupa苺es da hist・ia. Eles seguem a grande tradi艫o de Al-Mahjar. Como filhos de Gibran, Naimy, Rihani e Madi, esses escritores continuar・ a deixar suas marcas e influenciar a literatura norte-americana.

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Elmaz Abinader ?professor de literatura criativa da Faculdade Mills em Oakland, Calif・nia, e reconhecido poeta, dramaturgo e ator.

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