OS CANDIDATOS DE TERCEIROS PARTIDOS ?PRESID・CIA

Ralph Nader e Patrick Buchanan

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O processo eleitoral para presidente nos Estados Unidos geralmente ?percebido como uma quest・ entre dois partidos, os democratas e os republicanos, j?h?140 anos. Mas, apesar da aparente inevitabilidade de um ou outro vencerem as elei苺es, muitos outros partidos apresentam candidatos ao cargo, embora a maioria n・ se qualifique para as urnas em mais do que cinco Estados.

Os chamados candidatos de "terceiros partidos" podem, entretanto, retirar votos de partes do eleitorado desencantadas com os dois candidatos "principais" e, ocasionalmente, podem gerar resposta suficiente do p・lico para induzir mudan・s nos programas do partido que alcancem a Casa Branca.

Este ano, pelo menos 16 partidos est・ apresentando candidatos em um ou mais Estados. Dezenas de outros homens e mulheres empreenderam campanhas independentes ou cujos nomes n・ s・ impressos nas c・ulas. Mas os ・icos dois sustent・ulos padr・ de "terceiros partidos" vistos como tendo impacto ainda que marginalmente significativo s・ Ralph Nader de Connecticut, candidato do Partido Verde e do Partido da Reforma Norte-Americana, e Patrick Buchanan de Virg・ia, candidato do Partido da Reforma e do Partido do Direito ?Vida. Espera-se que mesmo o seu impacto seja m・imo: recentes pesquisas nacionais mostram Nader obtendo cerca de 3% dos votos e Buchanan contando 1% ou menos.

Ambos, entretanto, est・ conduzindo s・ias campanhas nacionais e ocuparam posi苺es sobre ampla variedade de quest・s. A seguir encontram-se suas posi苺es declaradas sobre quest・s no campo da pol・ica externa.

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DIPLOMACIA PREVENTIVA: EVITANDO CONFLITOS

Candidato presidencial do partido Verde Ralph Nader

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As seguintes declara苺es de Ralph Nader sobre pol・ica externa s・ apresentadas no "web site" "Ralph Nader para presidente", no endere・: www.votenader.org/issues/foreignpolicy.html)


O tema principal em uma posi艫o presidencial sobre pol・ica externa ?at?que ponto voc?n・ deseja fazer avan・r a justi・? At?que ponto voc?n・ deseja promover a sa・e, seguran・ e satisfa艫o pessoal das pessoas deste planeta dentro do poss・el? (CNN Talk Back Live)

Photo of Ralph Nader N・ nos ocupamos basicamente com muita diplomacia preventiva, muita defesa preventiva. A diplomacia preventiva teria lidado com situa苺es como a Indon・ia, em vez da diplomacia de Kissinger que gerou Timor Leste e muito mais trabalho ali. O mesmo se deu com o Vietn? Parece que sempre nos alinhamos com os ditadores e as oligarquias e nunca com os camponeses e os trabalhadores.

O que ?realmente surpreendente ?que qualquer discuss・ de pol・ica externa engloba normalmente ・eas de tens・, em vez de perguntar como chegamos a esta situa艫o em primeiro lugar? O que poder・mos ter feito para evit?la? Por exemplo, por quantos anos fortalecemos a ditadura do antigo Congo Belga? Examinemos agora como ele est?desmoronando, n・? Bem, n・ n・ t・hamos diplomacia preventiva, nem defesa preventiva. ?sempre, quem est?no poder, v?l?e os ap・e, desde que seja anti-comunista.

Por que temos um sistema de defesa contra m・seis que os f・icos nos informaram que n・ ir?funcionar, mesmo se quis・semos coloc?lo em pr・ica, supondo que fosse necess・io? Isto ?defesa preventiva? Isto ?diplomacia preventiva? N・ necessitamos ficar na defensiva e expandir a exporta艫o de processos democr・icos, de tecnologia apropriada como energia solar, encorajando o mundo a mover-se para a utiliza艫o de recursos naturais que redefinem a produtividade e a efici・cia? Existe ent・ o aspecto n・-material disso tudo. At?que ponto podemos, por exemplo, resgatar as linguagens dos povos ind・enas, tentar resgatar muito da cultura que est?se perdendo ?medida que o com・cio e o corporativismo ocidental definem sua cultura? (American Prospect Interview)

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SOMOS UMA REP・LICA OU UM IM1・IO?>

O candidato Presidencial do partido de Reforma Patrick J. Buchanan

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As observa苺es de Patrick J. Buchanan sobre pol・ica externa a seguir s・ trechos de uma manifesta艫o intitulada "Rumo a uma Pol・ica Externa mais Moral", que est?dispon・el no "Web site" "Buchanan Reforma", no endere・: http://www.buchananreform.com/library/default.asp?id=9


?medida que encerramos este s・ulo norte-americano e esta d・ada de predomin・cia nacional, permanecemos um povo dividido sobre o nosso papel no mundo. ?uma ・oca para o que os cat・icos denominam um "retiro", n・ uma retirada para o isolacionismo, mas um dia de introspec艫o. Por que os Estados Unidos, seu poderio econ・ico e militar sem igual, sua cultura popular dominante no mundo, sofre tanto rancor de tantas pessoas? ?inveja? ?porque somos uma na艫o iluminada e eles s・ incivilizados? Ou n・ tamb・ sucumbimos ?arrog・cia da hegemonia? Relembremos: em 1763, a Inglaterra de Pitt venceu seu grande rival, a Fran・, colheu sua vasta heran・ norte-americana e emergiu como a ・ica superpot・cia do mundo. Londres festejou sua proemin・cia. Como escreveu Walpole, seus contempor・eos "nasceram com a insol・cia romana" e "atuaram com mais arrog・cia que um monarca asi・ico".

Photo of Patrick Buchanan Ainda assim, em menos de uma gera艫o, a Inglaterra perdeu a lealdade dos seus cidad・s norte-americanos que, auxiliados por um franc・ vencido e vingativo, expulsou-a das treze col・ias que eram as j・as da coroa do imp・io. E todo o mundo alegrou-se com a humilha艫o brit・ica como, suspeita-se, grande parte do mundo de hoje poder?alegrar-se com a nossa.

Considero-me um patriota. Mas se todos esses an・cios de Beltway como sendo "a na艫o indispens・el no mundo" e "a ・ica superpot・cia" irritam os meus ouvidos, como poder?irritar os europeus, russos e os povos sujeitos a san苺es dos Estados Unidos por terem falhado, segundo nosso crit・io, em viver de acordo com os nossos padr・s?

A grande quest・ de pol・ica externa da nossa gera艫o ?a que nos atormenta desde o nosso nascimento como na艫o. Seremos uma cidade sobre uma montanha, uma luz sobre as na苺es, a "l・pada acesa na costa ocidental" de Henry Clay? Ou recebemos uma miss・ divina de "ir ao estrangeiro em busca de monstros para destruir" e impor nossos valores e sistema sobre um mundo incivilizado? Somos uma rep・lica ou um imp・io?

Novamente, ?tempo de escolher....

・ v・peras de um novo s・ulo, vamos parar de importunar e disciplinar o mundo e tentar lider?lo; vamos moldar nossa pol・ica externa em princ・ios mais pr・imos de uma na艫o devota e uma grande rep・lica.

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Ao come・ da p・ina | ・dice, Agenda de Pol・ica Externa dos EUA, Setembro 2000 | IIP revistas electr・icas | IIP Home