Tamora Hareven, uma das muitas pessoas que escreveram biografias de Eleanor Roosevelt, escreve, em An American Conscience [Uma Consci¡¦cia Americana] que a ex-primeira dama, como presidente da Comiss¡¦ de Direitos Humanos, argumentou agressivamente para que houvesse uma definição forte e precisa dos direitos humanos, "enquanto tentava aparar as arestas entre os v¡¦ios membros e conciliar pontos de vista diferentes que derivam de culturas diferentes." Muitos especialistas na Declaração Universal sugerem que se n¡¦ fosse pela lideran¡¦ de Eleanor Roosevelt, o esfor¡¦ n¡¦ teria sido bem sucedido.
Essa ?a opini¡¦ de Molly Bruce, que esteve presente a muitas das primeiras reuni¡¦s da comiss¡¦ e observou Roosevelt em ação. "Ela era uma negociadora particularmente h¡¦il," ela recordou em uma entrevista, "uma senhora muito independente." Bruce, que trabalhava no Secretariado da ONU na ¡¦oca e que mais tarde assumiu a chefia do programa para mulheres no Secretariado, tamb¡¦ lembrou que Roosevelt "tinha uma maneira de fazer prevalecer seus pontos de vista e seguir em frente sem adotar uma posição antag¡¦ica em relação ¡¦ pessoas que haviam discordado dela."
"N¡¦ h?d¡¦ida, o sucesso do trabalho se deve, em grande parte a Eleanor Roosevelt, que obstinadamente participou do maior n¡¦ero poss¡¦el de reuni¡¦s," lembra Ann Cottrell, uma rep¡¦ter que na ¡¦oca estava cobrindo a hist¡¦ia para o New York Herald Tribune.
Em uma recente entrevista, Cottrell reverenciou a "eloqüência e determinação" de Roosevelt para que o trabalho pudesse ser executado. "Ela estava particularmente envolvida com os direitos das mulheres e os direitos das minorias, mas na verdade ela lutou pelos direitos de todos."
Quest¡¦s de Democracia
Uma revista eletr¡¦ica da USIA
Vol. 3, N.?3, Outubro de 1998