Armas de Pequeno Porte e Armamentos Leves: Pol¡¦ica e Opini¡¦s dos Estados Unidos
INFORMAÇÕES SOBRE ARTIGOS
Lumpe, Lora. A NEW APPROACH TO THE SMALL ARMS TRADE (Uma Nova Abordagem sobre o Com¡¦cio de Armas de Pequeno Porte) (Arms Control Today, vol. 31, n?1, janeiro/fevereiro de 2001, p¡¦s. 11-17)
A confer¡¦cia global sobre armas de pequeno porte e armamentos leves a ser realizada nas Nações Unidas em julho de 2001 lan¡¦r?"o foco sobre a corrida armamentista que mant¡¦ conflitos sangrentos ao redor do mundo e fornecer?importante plataforma para que a sociedade civil... pressione os governos em busca de ações s¡¦ias", afirma a autora. Lumpe ressalta que as armas de fogo, lan¡¦dores de granadas, morteiros e outros armamentos leves de infantaria que circulam fora do controle do Estado legal apresentam impacto humanit¡¦io que "excede o das minas terrestres contra soldados". Ela recomenda ações corretivas dos governos nacionais, que incluem "o controle do com¡¦cio de armas, proibindo operações secretas de fornecimento de armas e limitando os excedentes de produção". A confer¡¦cia provavelmente resultar?em uma declaração pol¡¦ica n¡¦ obrigat¡¦ia sem nenhum mecanismo de execução, afirma ela. Permanece a quest¡¦, segundo ela, se a confer¡¦cia resultar?em um esfor¡¦ de relações p¡¦licas para ajudar a construir o consenso internacional necess¡¦io para estimular ações a curto prazo. Este artigo est?atualmente dispon¡¦el na Internet, no endere¡¦ http://www.armscontrol.org/ACT/janfeb01/lumpejanfeb01.html
Chalk, Peter. LIGHT ARMS TRADING IN SE ASIA (O Com¡¦cio de Armas de Pequeno Porte no Sudeste Asi¡¦ico) (Jane's Intelligence Review, vol. 13, n?3, 1?de mar¡¦ de 2001, p¡¦s. 42-45)
O com¡¦cio il¡¦ito de armas de pequeno porte apresenta conseqüências significativas para a seguran¡¦ e a estabilidade no Sudeste Asi¡¦ico, afirma o autor. Ele descreve a forma como o com¡¦cio il¡¦ito de armas frustra a consolidação de democracias ainda fracas, ao encorajar a corrupção oficial, prejudicando o desenvolvimento s¡¦io-cultural em muitos Estados, amea¡¦ndo a evolução a longo prazo de instituições pol¡¦icas maduras e apresentando impactos diretos sobre a administração e estabilidade fiscal. Ele afirma que h?evid¡¦cias sugerindo que o Camboja, Tail¡¦dia, Paquist¡¦, China e Cor¡¦a do Norte desempenham papel na promoção do com¡¦cio il¡¦ito. Chalk conclui que diversas medidas "podem e devem ser tomadas" para refrear o com¡¦cio, incluindo a marcação de armamentos e munições, para promover a capacidade comercial dos fornecedores, conclus¡¦ de acordos multilaterais sobre a destruição de estoques de armamentos excessivos e a criação de um registro de armas de pequeno porte do Sudeste Asi¡¦ico.
Boutwell, Jeffrey; Klare, Michael T. A SCOURGE OF SMALL ARMS (O Flagelo de Armas de Pequeno Porte) (Scientific American, vol. 282, n?6, junho de 2000, p¡¦s. 48-53)
Os autores, co-diretores do Projeto de Armamentos Leves da Academia Norte-Americana de Artes e Ci¡¦cias, examinam o crescente uso de armamentos leves e analisam seu impacto sobre as guerras regionais ao redor do mundo. As armas de pequeno porte s¡¦ armamentos populares em todo o mundo por serem facilmente acess¡¦eis, de custo relativamente baixo, mortais e de f¡¦il utilização e transporte. Boutwell e Klare tamb¡¦ sugerem estrat¡¦ias para o controle eficaz de armamentos leves, que incluem acordos de controle global de armas, padr¡¦s mais rigorosos pelos fornecedores de armas, esfor¡¦s internacionais de manutenção da paz e melhor rastreamento do com¡¦cio de armas. Este artigo est?atualmente dispon¡¦el na Internet no endere¡¦: http://www.sciam.com/2000/0600issue/0600boutwell.html
Smith, Chris. THE 2001 CONFERENCE-BREAKING OUT OF THE ARMS CONTROL FRAMEWORK (A Confer¡¦cia de 2001: Rompimento da Estrutura de Controle de Armas) (Disarmament Forum, n?2, 2000, p¡¦s. 39-45)
?medida que se aproxima a Confer¡¦cia das Nações Unidas sobre armas de pequeno porte de 2001, o autor acredita que ter?lugar um dentre dois cen¡¦ios. A confer¡¦cia ser?um evento divisor de ¡¦uas, em que organizações n¡¦-governamentais (ONGs), organizações internacionais e certos governos s¡¦ persuadidos a adotar uma abordagem mais sistem¡¦ica ao problema das armas de pequeno porte, ou poder?ser um fracasso com custos pol¡¦icos altos. O artigo destaca muitas das dificuldades relacionadas com o problema de armas de pequeno porte. Uma dessas dificuldades ?o importante confronto entre os que desejam controlar ou banir armamentos leves e os que acreditam que os culpados s¡¦ os usu¡¦ios irrespons¡¦eis, e n¡¦ os armamentos. O autor destaca as caracter¡¦ticas ¡¦icas da proliferação de armas de pequeno porte e como esse problema exige soluções diferentes das utilizadas no controle de armas convencionais. Chris Smith acredita que o entendimento total da escala desse problema, bem como o comprometimento de recursos pelas nações desenvolvidas para auxiliar as nações menos desenvolvidas sobre esse problema, ser¡¦ um resultado vitorioso da confer¡¦cia.
Laurance, Edward J. SMALL ARMS AND LIGHT WEAPONS AS A DEVELOPMENT AND DISARMAMENT ISSUE (Armas de Pequeno Porte e Armamentos Leves como Quest¡¦ de Desenvolvimento e Desarmamento) (Relat¡¦io da Confer¡¦cia do Centro Internacional de Bonn para a Convers¡¦, extra¡¦o de "Converting Defense Resources to Human Development", p¡¦s. 1-14)
Laurance come¡¦ observando que, embora o mundo atual seja mais pac¡¦ico que no passado, os tipos de conflitos com que lidamos agora exigem altos pre¡¦s. O uso de armas de pequeno porte aumentou nesses novos tipos de conflitos. O aumento ?atribu¡¦o tanto ?oferta como ?demanda (os que est¡¦ se desarmando ou avan¡¦ndo para armamentos mais novos fornecem a oferta e os que acham as armas de pequeno porte f¡¦eis de transportar e utilizar em diversas situações aumentam a demanda). Infelizmente, essas armas geram mais lutas, por serem facilmente obtidas e utilizadas, o que permite que os conflitos ultrapassem as fases n¡¦-violentas, como a de mediação. As armas de pequeno porte possuem efeito devastador sobre os cidad¡¦s que s¡¦ feridos e mortos, bem como as v¡¦imas dos males s¡¦io-econ¡¦icos resultantes que freq¡¦ntemente se seguem aos conflitos armados. O autor segue ressaltando o que vem fazendo a comunidade internacional (at?1997). Foram iniciadas ações para combater a distribuição e utilização de armas de pequeno porte. Essas ações s¡¦ insuficientes, ainda que bem intencionadas. ?necess¡¦io fazer mais, incluindo um tratado para estabelecer objetivos. A seriedade do problema das armas de pequeno porte n¡¦ deve ser encarada de forma leviana. Este artigo est?atualmente dispon¡¦el na Internet, no endere¡¦: http://www.bicc.de/general/events/devcon/laurance.html
Fawthrop, Tom. 900,000 SMALL ARMS PLAGUE CAMBODIA (Armas de Pequeno Porte Atormentam o Camboja) (Jane's Intelligence Review, vol. 13, n?4, 1?de abril de 2001, p¡¦. 6)
Autoridades cambojanas recolheram mais de 107 mil armas e destru¡¦am mais de 40 mil em importante campanha governamental iniciada em 1998, afirma Fawthrop. Entretanto, as armas ilegais ainda s¡¦ dispon¡¦eis no pa¡¦, apesar da tomada de posição governamental, e armas ilegais ainda s¡¦ vendidas no pa¡¦ a uma s¡¦ie de grupos de todo o sudeste asi¡¦ico. As estimativas variam amplamente, mas estima-se que o n¡¦ero de armas de pequeno porte em circulação seja de 500 mil a 900 mil, afirma ele. Ainda assim, ele afirma que o Camboja tornou ilegal a posse de armas, al¡¦ da campanha de recolhimento nacional para refrear a proliferação de armamentos leves. A experi¡¦cia cambojana de transição de p¡¦-guerra e suas tentativas de controle da disponibilidade de armamentos leves v¡¦ sendo observadas de perto pelas Nações Unidas e por outras entidades.
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As observações acima s¡¦ parte de Informações sobre Artigos mais abrangentes oferecidas na Home Page Internacional do Escrit¡¦io de Programas Internacionais de Informação do Departamento de Estado dos Estados Unidos:
http://usinfo.state.gov/admin/001/wwwhapub.html".
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