RELA杯ES ENTRE O MEIO CIVIL E
O MEIO MILITAR
EM UMA
DEMOCRACIA
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Os Estados Unidos nunca tiveram golpes militares e nem governos militares autorit・ios, o que ?uma raridade entre os pa・es do mundo. Alguns podem dizer que George Washington estabeleceu o precedente, recusando-se a apoiar suas tropas quando as mesmas se amotinaram por n・ terem recebido seus sal・ios, pouco depois da Revolu艫o. Outros podem argumentar que essa ?a vontade do povo americano que, em ・ocas boas ou ruins, sempre optou por manter as r・eas das for・s armadas nas m・s dos civis. Seja qual for o motivo, esta exclusiva tradi艫o americana do cidad・-soldado funciona h?mais de 200 anos.
Um enfermeiro americano trata de uma crian・ somali durante um programa de a艫o c・ica m・ica em Mogad・io. Os soldados de hoje frequentemente acabam participando do esfor・ para a manuten艫o da paz ao inv・ de estarem se preparando para a guerra.Fotografia de Terry Mitchel (PHCM, Combat Camera, Marinha dos Estados Unidos)
No mundo moderno, entretanto, o papel do cidad・-soldado est? sempre sofrendo mudan・s. Os soldados atuais frequentemente acabam construindo pontes em miss・ de paz, ao inv・ de faz?lo com objetivos militares. Os soldados tamb・ prestam ajuda em exerc・ios cujo objetivo ? unir militares e civis em miss・s humanit・ias, de manuten艫o de paz, e de busca e salvamento.
Nesta edi艫o, H. Allen Holmes, secret・io-assistente de Defesa para Opera苺es Especiais e Conflitos de Baixa Intensidade, enfatiza a import・cia das rela苺es entre civis e militares e o seu futuro em um mundo que est? constantemente mudando. O historiador militar David F. Trask fala sobre a vis・ hist・ica dos Estados Unidos a respeito do controle civil das for・s armadas at?a Segunda Guerra Mundial, a partir de uma vers・ adaptada do panfleto da USIA, Democracy and Defense: Civilian Control of the Military in the United States (Democracia e Defesa: Controle Civil das For・s Armadas nos Estados Unidos). Do per・do posterior ?Guerra Fria at?a atualidade, Louis W. Goodman, reitor da School of International Service (Escola de Servi・s Internacionais) da American University, continua a enfatizar as rela苺es entre civis e militares em uma democracia, e examina seu futuro. Finalmente, em uma entrevista com o General John Sheehan, comandante-em-chefe das for・s aliadas para o Atl・tico, nosso colaborador David Pitts pergunta como a inciativa da OTAN, Parceria Para a Paz, tem ajudado os pa・es participantes a fortalecer as rela苺es entre civis e militares nos estados democr・icos que sugiram recentemente.
Quest・s de
Democracia
Revista Eletr・ica da USIA, Vol. 2, N?3,
Julho de 1997